diabetes
Cerca de 15 milhões de brasileiros adultos são diabéticos.
Estes números referem-se ao ano de 2021 após uma alta de 11,4% em relação aos números de 2020. Eles devem, no entanto, ser ainda maiores, pois muitos casos não são devidamente diagnosticados. Em todo mundo o diabetes tipo 2 é a forma mais comum.
Dados do Ministério da Saúde do Brasil de 2022.
Acolhimento e qualidade de vida
O programa de saúde para acompanhamento dos beneficiários com diabetes foi desenvolvido com o objetivo de proporcionar uma melhor qualidade de vida durante a jornada de tratamento.
O acompanhamento é realizado através de teleorientação por uma equipe de saúde especializada.
O participante receberá pelo menos um contato telefônico por mês. Contatos adicionais dependerão da necessidade de atenção associada à patologia e da presença de fatores de risco.
Os beneficiários receberão durante o período de acompanhamento, esclarecimentos sobre a doença e orientações para identificação de situações de risco, entre outros.
Diabetes tipo 1: é o tipo menos comum e surge desde o nascimento, sendo considerada uma doença autoimune, já que o próprio sistema imune ataca as células do pâncreas responsáveis por produzir a insulina. Assim, a insulina não é produzida, a glicose não é transportada para as células e acaba se acumulando no sangue;
Diabetes tipo 2: é o tipo mais comum e acontece devido a uma resistência à insulina que surge ao longo da vida, normalmente devido a maus hábitos alimentares. Essa resistência diminui a ação da insulina no corpo e faz com que a glicose acabe se acumulando no corpo;
Diabetes gestacional: é um tipo de diabetes que acontece apenas durante a gestação e que está relacionado com a produção, pela placenta, de outros hormônios que bloqueiam a ação da insulina;
Pré-diabetes: acontece quando o nível de açúcar no sangue está aumentado mas ainda não é o suficiente para fazer o diagnóstico de diabetes.
Os sintomas clássicos de diabetes incluem:
Não se conhece a causa exata da diabetes tipo 1, no entanto, sabe-se que o sistema imune identifica as células ß do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina, e causa a sua destruição, sendo por isso conhecida como uma doença autoimune.
Uma vez que não é causada pelo estilo de vida, a diabetes tipo 1 pode estar presente desde o nascimento, sendo identificada durante a infância ou adolescência.
A diabetes tipo 2 é principalmente causada por maus hábitos alimentares, especialmente o consumo excessivo de alimentos com açúcar ou carboidratos. Além disso, ter um estilo de vida sedentário também pode contribuir para o aparecimento da diabetes.
Pessoas com acúmulo de gordura na região abdominal também parecem ter maior risco de diabetes tipo 2, já que as células de gordura parecem contribuir para a resistência à insulina.
A diabetes gestacional se desenvolve principalmente devido aos hormônios que são produzidos pela placenta durante a gravidez. Esses hormônios parecem bloquear parcialmente a ação da insulina, fazendo com que seja mais fácil aumentar os níveis de açúcar no sangue durante a gestação.
Ainda assim, mulheres que têm excesso de peso, que ganharam muito peso durante a gravidez, que já tiveram diabetes gestacional ou que têm histórico de diabetes tipo 2 na família, parecem ter maior risco de desenvolver diabetes gestacional.
O diagnóstico da diabetes pode ser feito com um conjunto de exames de sangue que permitem avaliar a quantidade de glicose.
No entanto, um dos exames mais utilizados e que, geralmente, é incluído nos exames de rotina, é o teste da glicemia de jejum.
Normal: inferior a 99 mg/dL;
Pré-diabetes: entre 100 a 125 mg/dL;
Diabetes: acima de 126 mg/dL.